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Esperança Para a Igreja Através de Parcerias Globais

29 jul 2010

Observação do Editor: Este Documento Avançado de Cape Town 2010 foi escrito por Martine Audéoud e Rubin Pohor com o objetivo de oferecer um panorama do tema a ser discutido na sessão Multiplex intitulada “Esperança para a Igreja Cristã através de parcerias globais”. Os comentários sobre este documento feitos através da Conversa Lausanne Global serão enviados ao autor e a outras pessoas para que se chegue ao formato final a ser apresentado no Congresso.

Glenn Smith, Diretor Executivo da Christian Direction (Direção Cristã) em Montreal, recentemente escreveu(1): “Na rua onde moro há várias casas de onde posso ouvir várias línguas diferentes, que representam uma grande diversidade de culturas. O que, no passado, foi a antiga imigração européia agora passa a ser um movimento global”. Se este movimento global pode ser testemunhado em nosso dia a dia, especialmente nas áreas urbanas, ele será ainda mais vivenciado nas igrejas cristãs de todo o mundo. Após algumas décadas de experiência em parcerias globais por todo o mundo, é hora de parar e refletir sobre as lições aprendidas a partir das parcerias globais difíceis ou bem sucedidas, ou de ambas. O propósito desta reflexão é, em primeiro lugar, voltar às Escrituras e extrair princípios bíblicos que sustentem o desenvolvimento de parcerias globais na igreja cristã. Em seguida, vamos refletir sobre os novos exemplos de parcerias globais. E finalmente, vamos levantar questões sobre os novos parâmetros contextuais que devem estimular ou sugerir modelos de parceria novos e criativos em nossas igrejas globais.

Exemplos Bíblicos de Parcerias Globais

Para estabelecer biblicamente o conceito de parceria global, vamos primeiro abrir as Escrituras onde descobrimos a primeira parceria global: o Éden. Deus, ou seja a Trindade, desenvolveu uma parceria global com Adão e Eva, oferecendo-lhes vida e o relacionamento pessoal mais íntimo possível com Ele mesmo. Adão e Eva deveriam proteger e cuidar do jardim, e trazer alegria ao coração de Deus através de um relacionamento de amor. O que era global nesta parceria? Todo aquele jardim criado e tudo o que ele continha precisavam de cuidados. Seus recursos deviam ser bem utilizados. O jardim era a fonte de sustento de Adão e Eva. A partir deste exemplo vemos que parcerias biblicamente fundamentadas baseiam-se em um relacionamento 100% mútuo, íntimo e de confiança, que oferece segurança adequada para a troca de recursos e serviços. Esta primeira parceria global tinha como objetivo satisfazer o desejo do coração de Deus de compartilhar Seu amor eterno e incondicional às criaturas que, por sua vez, responderiam de maneira significativa.

Uma segunda parceria global pode ser encontrada em Gênesis 17, quando Deus promete a Abraão que os seus descendentes cobririam toda a terra e que, em troca, Abraão teria uma vida de completa obediência e consagração a Deus. Mais uma vez, podemos observar como Deus espera um relacionamento exclusivo com Abraão em troca de uma abundância de vida globalizada. No cerne desta parceria, vemos o desejo de Deus por um relacionamento profundo com Abraão, Seu amigo (Is. 41:8).

Em Efésios 3:14-21, encontramos outro exemplo bíblico de parceria global. Aqui, o apóstolo Paulo derrama seu coração a respeito da parceria trina de Deus com Sua igreja em todo o mundo. O propósito desta parceria é óbvio: a Igreja deveria estar completamente imersa e cheia do amor de Deus e de Sua completude. Para realizar isto, Deus capacitaria a Igreja com o Espírito Santo.

O que deu errado em cada um destes três exemplos de parceria? O relacionamento de Adão e Eva com Deus sofreu quando eles deram ouvidos à voz da serpente. A falta de confiança de Abraão resultou em dor para toda a humanidade quando ele aceitou sua serva como sua segunda esposa em vez de confiar na promessa de Deus e esperar pelo seu cumprimento. E no terceiro exemplo, Cristo repreendeu a igreja em Éfeso por abandonar seu primeiro amor (Apoc. 2:4)

Tendo em vista as raízes bíblicas da parceria global para a Igreja de Cristo, um componente crucial destas parcerias deveria ser a confiança completa e incondicional e a intimidade nos relacionamentos. Os relacionamentos globais, não deveriam ser desejados porque ‘estamos vivendo em um mundo global’, como frequentemente se diz, mas porque o coração da Igreja pulsa conforme o coração de Deus no anseio de obter relacionamentos profundos, íntimos e de confiança com outras partes da Igreja aqui na terra, prefigurando o céu, quando “Deus será tudo em todos” (1 Co 15:28). Em segundo lugar, o objetivo da parceria global não é a administração nem a divisão de recursos nem coisas do tipo. Geralmente, isto acontece no desenvolvimento das parcerias globais, mas a motivação principal destas parcerias deve ser um coração cheio do amor trino de Deus direcionado à outra expressão do Corpo de Cristo. Consequentemente, numa parceria global, o compartilhamento de recursos não precisa ser ‘igual’ nem mesmo “imparcial”. Nos modelos bíblicos de parcerias globais, o compartilhamento de recursos geralmente exige mais de um dos lados da parceria.  Mas um princípio também é óbvio: em cada um dos três exemplos bíblicos, o objetivo da parceria era que o recebedor dos recursos (isto é, Adão e Eva, os descendentes de Abraão, e a Igreja) crescesse em um relacionamento maduro de amor com Deus. Como escreveu Cody Lorance (2): “A busca ativa por parcerias globais em constante aprofundamento por parte de grupos locais de cristãos, capacita estas comunidades a, cada vez mais, compreender e conhecer melhor o amor de Deus, o que resulta em transformação e crescimento importantes.” Paulo afirma que o objetivo final de todo compartilhamento de recursos exemplificado pelo Deus Trino para com a Igreja é capacitar a Igreja a ingressar na completude das conseqüências da redenção de Cristo na Cruz (Ef. 1:3-14). Assim sendo, a busca por parcerias globais que reflitam o Deus Trino deveria ter como objetivo trazer a Igreja a um nível de maturidade no qual ela busque, proativamente e conscienciosamente, viver à luz da redenção cosmológica que Cristo promoveu na Cruz, e, desta forma, tornar-se um agente transformacional nas diversas comunidades em todo o globo.

Exemplos Contemporâneos de Parcerias Globais

Tendo examinado os fundamentos bíblicos e teológicos da parceria global cristã, vamos considerar alguns exemplos criativos e renovados das parcerias que foram iniciadas em todo o globo. Primeiro, David Hacket(1) relata um exemplo de parceria global para evangelização glocal baseada na Internet:

Graças ao crescente interesse em alcançar pela Internet povos cuja língua não seja o inglês, há um grande esforço no sentido de criar uma rede internacional de pioneiros na evangelização através da Web que trabalhem com outras línguas além do inglês. Os organizadores estão chamando esta esperada rede de “International Internet Evangelism Network,” (Rede Internacional de Evangelização pela Internet) ou IIEN.

O objetivo da IIEN é difundir a evangelização global pela Internet criando uma comunidade de evangelistas pela grande rede que compartilhem o que aprendem, evitando assim a duplicação de esforços, e oferecendo encorajamento mútuo. O fórum pode ajudar os profissionais a descobrir maneiras de cooperar em ministérios semelhantes, com a esperança de reduzir as despesas e fortalecer a unidade cristã.

Endossado pela Internet Evangelism Coalition (Aliança de Evangelização pela Internet)

A Internet Evangelism Coalition (IEC) (Aliança de Evangelização pela Internet) há tempos deseja colaborar com iniciativas de evangelismo em línguas que não sejam o inglês. Entretanto, suas organizações parceiras atuam principalmente nesta língua.

Em sua reunião em Setembro de 2005, o comitê executivo da IEC e a VisionSynergy (http://www.visionsynergy.net) juntaram-se para dar vida à esta rede de evangelização pela Internet. Segundo o Dr. Sterling Huston, presidente do comitê executivo IEC, “o rápido crescimento, amplo alcance internacional e baixo custo da Internet oferecem a indivíduos, igrejas e ministérios uma oportunidade sem precedentes de compartilhar o evangelho de Jesus Cristo em todo o mundo. A IEC está capacitando a igreja para cumprir sua missão através da criação e da comunicação de recursos da Internet para a evangelização de nosso mundo. Ela decidiu estabelecer um relacionamento com a VisionSynergy e deseja colaborar com esta iniciativa. A IEC está cooperando com a VisionSynergy neste esforço”.

Neste trecho, vemos que o propósito da IIEN é proclamar o Evangelho e responder ao desejo do coração de Deus criando uma comunidade e promovendo a unidade. Esta atitude corresponde claramente à oração de Cristo em João 17, que diz que o mundo iria conhecer a Cristo e Seu relacionamento de amor com Seu Pai, isto é, que os discípulos viveriam em comunhão de amor uns com os outros, e assim, demonstrariam ao mundo (aqui está o efeito glocal) o amor de Cristo. Desta forma, como comunidade, a cooperação e o encorajamento mútuo são desenvolvidos, a unidade cristã é praticada e demonstrada ao mundo da maneira mais poderosa.

Vamos considerar um segundo exemplo de parceria global. Após o mais recente terremoto no Haiti e as imensas perdas sofridas pelo país mais pobre do hemisfério norte, um forte desejo de colaborar foi despertado em pessoas, cidades, igrejas e comunidades de todo o mundo. Uma criativa agência missionária nos Estados Unidos, a New Generation (Nova Geração), vendo a necessidade de encorajamento, consolo e ânimo da igreja e das comunidades haitianas, formulou um plano. Reconhecendo sua falta de conhecimento da língua e de preparo de equipes, eles perceberam que a melhor opção seria encontrar cristãos africanos que falassem francês (neste caso, os cristãos da Costa do Marfim), que fossem treinados como conselheiros e estivessem dispostos a ir ao Haiti para encorajar a igreja ali. Pelo fato destes conselheiros treinados terem mais experiência em situações desafiadoras como consequência dos quase dez anos de guerra e turbulência civil na Costa do Marfim, o choque cultural não seria tão grande para eles, como o seria para as equipes americanas. Eles também falavam francês e representavam os ancestrais dos escravos africanos levados ao Haiti. Ao ser informado deste plano, um pequeno grupo de senhoras marfinenses liderado pelo administrador de uma escola, decidiu ir a várias escolas que conhecia, para levantar fundos para os conselheiros que se preparavam para ir ao Haiti. Igrejas e várias agências cristãs marfinenses estão organizando concertos e outros eventos para encorajar aqueles que estão de partida para o Haiti.

Uma das lições mais importantes que podem ser aprendidas com este exemplo é que “global” também pode significar “historicamente global”. Como representantes das nações de onde pessoas foram tiradas para serem escravas, este grupo de cristãos africanos está, na realidade, refazendo a História, ao deixarem seu próprio povo para servir aqueles que no passado foram para o Haiti como escravos. Assim sendo, a parceria global também significa reescrever a História. Semelhantemente, temos agora as agências missionárias da Nigéria e de vários outros países africanos criando parcerias para desenvolver equipes missionárias que sirvam na Europa e nos Estados Unidos. Como escreveu Oscar Muriu para o Urbana 2006 (4), ao exigir que as igrejas que tenham maturidade como objetivo na evangelização global, “o propósito da maturidade não é independência, mas interdependência”. As parcerias globais terão uma visão compartilhada, movida pelo amor divino, investindo criativamente recursos locais e públicos para servir de forma interdependente as comunidades uns dos outros.

Um terceiro exemplo de parceria global pode ser testemunhado no movimento Gospel for Asia – O Evangelho para a Ásia (GFA – http://www.gfa.org). Esta organização missionária foi iniciada pelo irmão indiano K. P. Yohannan, que tinha o chamado para alcançar a Índia e a Ásia para Cristo, não através de equipes missionárias globais, mas treinando indianos locais e cristãos asiáticos para se tornarem missionários em seu próprio continente. Como esta organização é um exemplo poderoso de parcerias globais? Seus escritórios administrativos estão localizados nos Estados Unidos e há escritórios em todos os outros continentes. Eles estão usando criativamente diversas abordagens para levantar sustento, incluindo parcerias com várias organizações leigas que fazem doações para instituições. Sua página “Get Involved” (“Envolva-se”) (http://www.gfa.org/getinvolved/) tem dezenas de idéias para levantar fundos para a Gospel for Asia e promove uma variedade de oportunidades de cooperação com missionários que servem através deste movimento. As parcerias vão além da Igreja global, ao usar diversos locais seculares para o levantamento de fundos. O elemento mais marcante é o chamado incansável de K.P. Yahannan para uma vida sacrificial fundamentada nos valores de Cristo, na oração e numa vida de integridade irretocável.

O exemplo de parceria global da Gospel for Asia demonstra que, assim como os israelitas partiram do Egito levando consigo jóias e bens, é possível ser extremamente criativo no uso da tecnologia disponível hoje e das oportunidades de alguns de nossos estados e governos para que trabalhemos e sirvamos globalmente, enquanto nos concentramos na evangelização de comunidades locais específicas. A paixão de K.P. Yahannan ainda é a salvação de almas. Embora sua organização tenha crescido muito, sua visão inicial não foi alterada, talvez, entre outras razões, por causa dos muitos missionários de sua organização que ainda hoje sofrem e são martirizados em nome de Cristo. O sacrifício e o martírio parecem manter a Igreja e a Gospel for Asia dependentes e centradas somente em Cristo.

Recursos e Desafios para o Desenvolvimento de Parcerias Globais

Vamos refletir agora sobre as características específicas de nosso mundo no século 21, seus recursos e desafios para o desenvolvimento de parcerias globais que proclamem o Reino de Cristo na terra.

É inegável que alguns de nossos recursos residam no desenvolvimento do ciberespaço e em como ele pode ser usado eficazmente para comunicar, sustentar, desenvolver e criar uma incrível variedade de parcerias. Nunca na História do mundo houve tal capacidade de comunicação eficiente com todo o mundo como a que se vê hoje. Uma vez que a comunicação é um dos componentes principais da parceria eficaz, somos abençoados se podemos acessar estes recursos. Entretanto, as estatísticas mostram que somente 26,6% do mundo têm acesso à Internet.(5) Considerando que a maioria das parcerias globais baseia-se no acesso à Internet, podemos falar de fato em parceria “global” se três quartos do mundo não têm acesso a este tipo de comunicação? ‘Global’ significa ‘difundido geograficamente’ ou ‘com acesso aos recursos globais’ para toda a Igreja? As áreas onde há uma explosão de crescimento da igreja são aquelas que têm o menor acesso ao ciberespaço, ou seja, a América Latina, a Ásia e a África. Desta forma, como podemos, de maneira honesta e justa, falar sobre parcerias globais quando as áreas onde o cristianismo está crescendo são aquelas menos cobertas pelo acesso ao ciberespaço? Como a igreja poderá e lidará com esta divisão?

Em segundo lugar, as parcerias globais precisarão levar em consideração o aumento na imigração urbana. (6) Por exemplo, “entre 2000 e 2030, a população urbana na África e na Ásia deve dobrar. A população urbana da Ásia crescerá de 1,4 bilhão para 2,6 bilhões. A África chegará a mais de duas vezes o seu tamanho, passando de 294 milhões para 742 milhões. A América Latina e o Caribe verão sua população urbana crescer de 394 milhões para 609 milhões. Até 2030, 79 por cento dos habitantes urbanos do mundo viverão nas cidades em desenvolvimento. Na África e na Ásia viverão sete de cada dez habitantes urbanos globais”(7). O que isto significará para o desenvolvimento das parcerias globais no que se refere a levar a Cristo para todo o mundo? A igreja está equipada para pensar globalmente e “urbanamente” o suficiente e desenvolver parcerias “glurbanas” que atenderão os desafios e o potencial dos movimentos de imigração urbana nos próximos anos? Como a igreja global pode influenciar com eficácia o desenvolvimento destas cidades globais que se situam, em sua maioria, nas áreas do mundo mais economicamente carentes?

Finalmente, precisamos discutir um tema que Ralph D. Winter chamou de “a maior pedra de tropeço ao desenvolvimento da liderança na Igreja global”(8). Em seu documento, Winter observou a perspectiva tradicional da igreja no treinamento formal de liderança, e nos convidou para reavaliar o treinamento da liderança da igreja, através da ampliação do acesso à educação teológica para seus líderes, sem desconectá-los de suas comunidades e responsabilidades sociais. Como insistia Winter, a igreja global precisa repensar sua maneira de tratar a educação bíblica e/ou teológica. Por exemplo, que parcerias globais,realmente, sustentariam a educação teológica das Igrejas Iniciadas na África? A igreja global estaria pronta a desconectar-se dos padrões de certificação da educação teológica mais reconhecidos do mundo, padrões estes moldados no ensino secular? A igreja global está disposta a formar parcerias e dedicar tempo na criação de oportunidades não discriminatórias para todos os líderes de igreja, especialmente nas nações em desenvolvimento, para que tenham acesso à educação teológica sem tirá-los de suas comunidades e fontes de renda? Que tipo de parcerias globais poderiam lidar com esta preocupação?

Há muitos outros recursos e desafios que poderiam ser citados aqui referentes ao desenvolvimento de parcerias globais cristãs. Um grande temor no desenvolvimento de parcerias cristãs globais é que o movimento possa se tornar outra maneira sutil de ‘colonizar’ os movimentos da igreja no mundo em desenvolvimento, a ponto de que o poder permaneça do lado daqueles que possuem os recursos financeiros. Os líderes da Igreja de países desenvolvidos estão dispostos a desistir de seu poder e considerar os recursos intelectuais e espirituais de países em desenvolvimento mais importantes do que os recursos materiais disponíveis? Os líderes da igreja dos países desenvolvidos estão dispostos a OUVIR o que os líderes globais do sul estão comunicando? Ao avaliarmos criativamente nossa contribuição às parcerias globais em todo o mundo, não esqueçamos que a medida da excelência nestas parcerias encontra-se em Filipenses 4:8: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nestas coisas” e, essencialmente, no sacrifício de Cristo na Cruz para atrair TODO o homem a Si mesmo (João 12:32), (atrair a humanidade, isto é, todos os grupos de pessoas e nações).

© The Lausanne Movement 2010

  1. Smith, Glenn (2010). Contextualization and God’s Global Mission. Retirado em 12 de fevereiro de 2010 do site http://www.lausanneworldpulse.com/682?rss&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+lausanneworldpulse%2Flmah+%28Lausanne+World+Pulse%29
  2. Lorance, Cody (2010). Global Conversation: The Theological Impetus for Global Partnership. Retirado em 6 de maio de 2010 do site http://www.tibm.org/the-theological-impetus-for-global-partnership
  3. Hacket, David. Casting a Globel Net. Retirado em 12 de fevereiro de 2010 do site http://www.lausanneworldpulse.com/worldreports/60
  4. Muriu, Oscar (2006). The Global Church. Retirado em 12 de fevereiro de 2010 do site http://www.urbana.org/articles/the-global-church-urbana-06
  5. In 2009: 8.7% in Africa and 20.1% in Asia. Dados retirados em 13 de maio de 2010 do site http://www.internetworldstats.com/stats.htm
  6. Ver por exemplo os mapas da migração urbana global acessando http://www.migrationinformation.org/datahub/gcmm.cfm
  7. Dados retirados em 13 demaio de 2010 do site http://www.prb.org/Articles/2007/623Urbanization.aspx?p=1
  8. Ralph D. Winters. The Largest Stumbling Block to Leadership Development in the Global Church. Retirado em 12 de fevereiro de 2010 do site http://www.ijfm.org/PDFs_IJFM/20_3_PDFs/Access.pdf