O conflito entre Israel e Palestina inundou a mídia, chegando a todos os países do globo. A guerra Israel-Hamas está diariamente nas manchetes de todo o mundo. Segundo Israel, é provável que esta guerra se prolongue por todo o ano de 2024. A igreja e o mundo estão divididos, até mesmo polarizados, na forma como reagem à eclosão desta guerra. O conflito Israel-Palestina tem muitas raízes. Para a maioria dos cristãos, as raízes são bíblicas, teológicas e éticas. Para outros, as raízes são em grande parte geopolíticas e humanitárias. Essas raízes estão inseparavelmente emaranhadas em uma infinidade de interpretações conflitantes.
O foco deste artigo é o corpo de Cristo em Israel e na Palestina na atual conjuntura. O corpo de Cristo é um só com diversas expressões. A comunidade da fé – comunidades eclesiásticas tanto judaicas quanto árabes – constitui uma pequena minoria em Israel.1
Terminologia
O corpo de Cristo em Israel identifica-se como movimento judaico-messiânico – judeus que creem que Jesus é o Messias.2 Além de ser usado para contextualização do evangelho, o termo também ressalta a identidade judaica. Na Palestina, o corpo de Cristo identifica-se como cristãos palestinos. Trata-se de um termo claro e inequívoco com uma história rica para os palestinos.
“Missão”, para os cristãos palestinos, significa a dádiva das boas novas de Cristo. Para os judeus messiânicos, no entanto, “missão” é um termo problemático. O termo remete a “missionário”, outra palavra historicamente abominada pelos judeus.3 A vida e a mensagem de Jesus proclamam a vinda do Reino de Deus. Sua missão era fazer discípulos que vivessem e amassem segundo a presente realidade daquele reino. “Missão” é um termo que precisa ser resgatado do limitado sentido atual de “proclamação do evangelho”.
As bem-aventuranças bíblicas expõem isso. Ser filho de Deus é ser um pacificador. A todos os filhos de Deus foi dado o ministério de reconciliação.4 Essa reconciliação tem os aspectos relacionais vertical e horizontal – é reconciliação tanto com Deus quanto com os outros seres humanos. A reconciliação realizada por meio de Jesus tem continuidade nos que foram reconciliados, agora unidos como o corpo de Cristo/Messias.
Narrativas e teologias conflitantes
As perigosas divisões no corpo de Cristo em Israel e na Palestina são eixos da narrativa e da teologia. A narrativa e a teologia estão em conflito e são mutuamente excludentes. Esses eixos são as fronteiras do afastamento. A narrativa é a história de grupos distintos. A teologia é a história da nossa identidade como seguidores de Jesus. Em Israel e na Palestina, as narrativas de cada parte refletem a experiência dessa comunidade e a forma como cada uma interpreta sua história naquela terra.
A narrativa dos judeus messiânicos relata a existência ininterrupta do povo judeu que, por desígnio divino, está permanentemente estabelecido na terra de Israel.5 A narrativa que diz respeito ao território de Israel fala de uma promessa divina irrevogável, de conquista e posse, de exílio e retorno. O exílio da terra de Israel não erradicou o desejo de retornar. Pelo contrário, esse desejo se tornou um elemento integrante da identidade do povo judeu.
O final do século 19 e o início do século 20 viram um renascimento dos assentamentos judaicos na Palestina. No entanto, o impulso final para a colonização e o estabelecimento de um Estado judaico na Palestina foi a fracassada “solução final” genocida nazista que ameaçou a existência do povo judeu. Isso resultou em ondas massivas de colonização na Palestina e à declaração de Israel como um Estado soberano, em 1948.
A narrativa palestina sustenta que os palestinos são os legítimos povos nativos da Palestina geográfica. Em seu livro Palestina: Quatro mil anos de história, o historiador Nur Masalha afirma que há uma história de continuidade da Palestina como área geográfica e lar dos palestinos.6 O nacionalismo palestino nesses moldes emergiu durante o final do século 19 e início do século 20. A Palestina havia se tornado, então, predominantemente muçulmana, com uma minoria cristã.
A conexão dos palestinos à terra está profundamente enraizada na sua experiência e na reivindicação de presença contínua, posse e uso funcional da terra. Os palestinos cristãos consideram-se descendentes dos primeiros cristãos que permaneceram fiéis na terra, preservando para a posteridade seus locais sagrados. Para os palestinos, a Palestina é a sua pátria ancestral. A declaração de Israel como Estado independente em 1948 na terra de Israel-Palestina foi considerada a “Nakba”, sua catástrofe. A Nakba é um dos elementos fundamentais da identidade palestina e significa uma grande perda.
Teologia judaico-messiânica versus teologia cristã palestina
Muitas teologias poderiam ser examinadas no contexto do conflito Israel-Palestina. As duas comunidades eclesiais foram influenciadas pelo cristianismo evangélico ocidental. No entanto, as teologias dominantes hoje são formas de sionismo cristão adotadas pela comunidade judaica messiânica e formas de teologia pós-colonial adotadas por muitos teólogos cristãos palestinos. A terra é o denominador comum e ponto central e difundido de inquietação teológica.
O judaísmo messiânico tem suas raízes na igreja judaica primitiva. Já no segundo século, os judeus que haviam conhecido Jesus constituíam uma minoria na igreja gentílica. Mas não desapareceram da história.7 Em meados do século 20, muitos judeus passaram a crer em Jesus. Eles foram acolhidos no cristianismo evangélico. Muitos tinham o desejo de expressar sua recém-descoberta fé sem abrir mão de sua identidade judaica. Assim nasceu o movimento judaico-messiânico moderno. A teologia dominante do movimento messiânico israelense é protestante e evangélico-fundamentalista.8 A terra de Israel é vista como uma restauração escatológica tanto física quanto espiritual, sendo o Estado de Israel o cumprimento de profecias bíblicas.9
A teologia dos palestinos israelenses é o legado da teologia evangélica ocidental com influência batista e menonita. Nos últimos anos, a teologia que surgiu na ala evangélica da igreja palestina na Cisjordânia passou de uma compreensão supersessionista das Escrituras10 para uma teologia pós-colonial que se inspira profundamente nas teologias locais de libertação.11 Essa teologia vê Israel como um projeto de colonização com raízes na esfera geopolítica.12 As questões de injustiça sistêmica são o foco principal dos teólogos cristãos palestinos, enquanto os judeus messiânicos estão preocupados com a sua sobrevivência na terra da promessa divina.
O que está acontecendo?
Já havia confronto entre israelenses e palestinos mesmo antes da fundação do Estado de Israel. Grande parte do conflito gira em torno de questões territoriais e de acesso a recursos. Hoje, a situação Israel-Palestina é de ocupação militar e conflito constante, definido como intratável.13 Os conflitos intratáveis constituem uma categoria específica de conflito.14 Num conflito intratável, as partes não podem desvincular-se de seus objetivos, uma vez que são entendidos como existenciais. Como resultado, não conseguem iniciar um diálogo significativo.15
Esses conflitos afetam todos os aspectos da vida cotidiana. Dois fatos se destacam e são cruciais para a compreensão deste conflito. O primeiro deles é que a Palestina é controlada pelo governo militar israelense, que monitora a entrada e saída de pessoas, bens e serviços. O segundo fato é que todos os cidadãos judeus com dezoito anos ou mais são obrigados a prestar o serviço militar. Muitos deles servem na Palestina ocupada. Estes fatos afetam todos os residentes de Israel e da Palestina. Para as pessoas de fé, cruzar a fronteira é, na melhor das hipóteses, desafiador e, na pior delas, ilegal.
Durante mais de um século, os dois lados investiram vastas somas de dinheiro e derramaram oceanos de sangue na tentativa de reivindicar a posse da terra. Analisando a situação atual, o historiador Rashid Khalid concluiu que o conflito “passou a marca dos cem anos em circunstâncias provavelmente mais assustadoras do que em qualquer momento desde 1917”.16
A guerra Israel-Hamas, o fato mais recente nesse conflito intratável, começou em 7 de outubro de 2023 com um ataque liderado pelo Hamas a Israel, que resultou no massacre de 1.200 israelenses e mais de 200 pessoas levadas como reféns. A resposta de Israel foi imediata. Alegando legítima defesa, Israel invadiu, bloqueou e bombardeou toda a Faixa de Gaza num esforço para erradicar o Hamas e trazer os reféns para casa.
Passados 6 meses, nenhum dos objetivos foi totalmente alcançado e a guerra não mostra sinais de que haverá um desfecho. O número de vítimas em Gaza17 já chegou a 32.490.18 Do início da guerra até esta data, 19 Israel perdeu 1.200 civis e mais de 253 soldados,20 com aproximadamente 200 mil pessoas envolvidas em deslocamentos internos.21 Em Gaza, 1,7 milhão de pessoas foram deslocadas internamente e 60% das unidades habitacionais foram destruídas;22 438 palestinos, entre eles pelo menos 106 crianças, foram mortos na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental.23 Os números crescem diariamente.
O corpo de Cristo em Israel e na Palestina foi seriamente impactado por esta guerra.24 Nas duas comunidades a dor, o luto, o ódio, o trauma e o medo são palpáveis. A situação resultou em mais divisões; cada lado excluindo o outro e concentrando-se na própria situação. Em todo o mundo, esta guerra levou os cristãos já polarizados a assumirem um posicionamento firme em sua escolha entre o evangelho social versus o sionismo cristão e a evangelização. Cada lado reivindica sua visão como sendo o caminho divino. A compaixão pela perda e pelo sofrimento inestimáveis de ambos os lados é ofuscada pela tentativa de justificar o rigor do próprio posicionamento e deslegitimar aqueles que têm uma perspectiva diferente. A unidade do corpo de Cristo está comprometida pelo crescente extremismo e pelo fracasso da igreja em viver e amar segundo os ensinamentos de Jesus e os valores do Reino de Deus.
E agora, para onde seguimos?
Então, como os cristãos devem viver em meio a tanto sofrimento? Qual é o papel do evangelho em tempos de conflito? Como a igreja internacional deve responder?25 São muitas as perguntas.
Em poucas palavras, viver em qualquer conflito é traumático. A guerra Israel-Hamas é diferente do ciclo previsível de violência mesmo de um conflito intratável que se prolonga há 75 anos. Esta guerra afetou todas as pessoas tanto em Israel quanto na Palestina. Muitas iniciativas de consolidação da paz foram comprometidas. Proliferaram propaganda e notícias falsas. Ambos os lados estão aprisionados no horror dos eventos do dia 7 de outubro e na forte resposta militar de Israel.
Poucos crentes de Israel e da Palestina estendem a mão e oram uns pelos outros. Um número menor ainda de iniciativas conjuntas leva auxílio às pessoas de ambas as comunidades que enfrentam deslocamento e sofrimento contínuos. Um forte clamor por justiça ecoa por parte da Igreja palestina, enquanto se defende incessantemente a justificativa da resposta de Israel ao Hamas. Não há qualquer justificativa para o ataque e massacre do Hamas em 7 de outubro. Também não há qualquer justificativa para a resposta massiva de Israel, que já vitimou dezenas de milhares de pessoas.
O corpo de Cristo é chamado para viver e amar segundo o caminho de Jesus e os valores do Reino de Deus, local ou globalmente, a despeito das circunstâncias. Este é um tempo de grande avanço espiritual, emocional e cognitivo. Se não vivermos conforme as palavras e ações de Jesus, consolando os que choram, sendo pacificadores, fazendo justiça, amando a misericórdia e andando humildemente com o nosso Deus, teremos falhado na missão da qual Deus nos incumbiu: sermos testemunhas vivas do caminho da cruz e do evangelho da paz. É precisamente em tempos de conflito e sofrimento que o corpo de Cristo é chamado para deixar de lado as questões que dividem, amar o próximo e carregar os fardos uns dos outros. Dessa forma, o mundo em sofrimento terá a oportunidade de saber que Jesus é o Senhor.26
O nosso desafio agora é olhar para frente e trabalhar juntos rumo ao futuro prometido após a completa reconciliação – quando todos os filhos de Deus, de toda tribo e nação, irmãos e irmãs afastados, seus filhos e filhas, estiverem unidos como um só povo.
Notas finais
- Os judeus messiânicos israelenses constituem menos de 0,5% da população, segundo Serner e Goldberg, Jesus Believing Israels: Exploring Messianic Fellowships (Caspari Center, 2021), 3-5. A pesquisa de Serner e Goldberg é a única pesquisa acadêmica abrangente sobre a comunidade messiânica. Números mais elevados são frequentemente citados, mas são anedóticos ou baseados em pesquisas restritas. Os cristãos palestinos (em Israel e na Palestina) representam menos de 2% da população. Veja Jonathan Kuttab, “Palestinian Evangelicals and Christian Zionism”, Jerusalem Quarterly, 76, 2018: 70–78, https://www.palestine-studies.org/sites/default/files/jq-articles/Pages_from_JQ_76_-_Kuttab.pdf, e Central Intelligence Agency, “Explore All Countries–West Bank: People and Society”, The World Factbook, atualizado em 20 de fevereiro de 2024, https://www.cia.gov/the-world-factbook/countries/west-bank/#people-and-society.
- Para os judeus messiânicos, “Cristo” é um termo grego para “Messias” e representa uma religião estrangeira que historicamente tem perseguido os judeus. Os seguidores judeus de Jesus não usam o termo “cristão”, pois isso afeta gravemente a comunicação com outros judeus.
- . A “missão” conduzida por missionários é encarada como a separação do povo judeu da sua identidade e herança como judeus.
- Nota da Editora: Veja o artigo intitulado “Abraçando a reconciliação”, de Daniel Munayer, Análise Global de Lausanne, janeiro de 2022.
- Esta compreensão baseia-se no registro bíblico da história do povo de Israel desde o seu início; o desenrolar da narrativa que começa com Abraão e segue até o presente.
- Nur Masalha, Palestine A Four Thousand Year History (London: Zed Books, 2018), 10.
- Oskar Skarsaune and Reidar Hvalvik, eds., Jewish Believers in Jesus, the Early Centuries (Peabody: Hendrickson Publishers, 2007).
- David Serner and Alexander Goldberg, Jesus Believing Israelis: Exploring Messianic Fellowships. (Jerusalem: Caspari Center, 2021), 39.
- Serner and Goldberg, Jesus Believing Israelis, 47.
- Supersessionismo é o termo acadêmico para o que é popularmente conhecido como “teologia da substituição”, segundo a qual a igreja substituiu Israel como povo de Deus.
- John S. Munayer and Samuel S. Munayer, ‘Decolonizing Palestinian Liberation Theology: New Methods, Sources and Voices,’ Studies in World Christianity 28:3, (2022): 87-310, https://doi.org/10.3366/swc.2022.0401.
- Nur Masalha and Lisa Isherwood, eds., Theologies of Liberation in Palestine-Israel: Indigenous, Contextual, and Postcolonial Perspectives (Cambridge: The Lutterworth Press, 2014).
- Christopher Mitchell, The Nature of Intractable Conflict: Resolution in the Twenty-First Century (Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2014).
- Daniel Bar-Tal, Intractable Conflicts: Socio-Psychological Foundations and Dynamics (Cambridge: Cambridge University Press, 2013).
- Os conflitos intratáveis são identificados e caracterizados por vários fatores importantes. São duradouros, violentos, extremamente resistentes à resolução, centrais para ambas as partes, exigem muito investimento, são considerados como de soma zero [o ganho de um equivale à perda do outro] e insolúveis.
- Rashid Khalidi, The Hundred Years’ War on Palestine (London: Profile Books, 2020), 242.
- As estatísticas são cada vez mais difíceis de verificar. Veja Gabriel Epstein, “Gaza Fatality Data Has Become Completely Unreliable”, The Washington Institute for Near East Policy, 26 de março de 2024, https://www.washingtoninstitute.org/policy-analysis/gaza-fatality-data-has-become-completely-unreliable.
- “Isenção de responsabilidade: a ONU não tem informações independentes, abrangentes e verificadas sobre o número de vítimas; os números atuais foram fornecidos pelo Ministério da Saúde ou pelo Gabinete de Comunicação Social do Governo em Gaza e pelas autoridades israelenses, e aguardam verificação adicional”, OCHA Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, “Hostilities in the Gaza Strip and Israel – reported impact | Day 173”, 27 de março de 2024, https://www.ochaopt.org/content/hostilities-gaza-strip-and-israel-reported-impact-day-173.19. Em 29 de março de 2024
- March 29, 2024.
- Israel Ministry of Foreign Affairs, ‘Swords of Iron: IDF Casualties,’ March 28, 2024, https://www.gov.il/en/departments/news/swords-of-iron-idf-casualties.
- Equipe do TOI [The Times of Israel], “About 200,000 Israelis internally displaced amid ongoing Gaza war, tensions in north” The Times of Israel, acesso em 22 de fevereiro de 2024, https://www.timesofisrael.com/about-200000-israelis-internally-displaced-amid-ongoing-gaza-war-tensions-in-north/. Veja também Zehavit Gross, “Israel’s North, South evacuees have been forgotten amid Gaza war – opinion”, Jerusalem Post, 23 de março de 2024, https://www.jpost.com/opinion/article-793164, (Este artigo mostra que, neste momento, muitas pessoas que foram evacuadas estão retornando para suas casas.)
- OCHA United Nations Office for the Coordination of Humanitarian Aid, ‘Hostilities in the Gaza Strip and Israel – reported impact | Day 173,’ March 27, 2024, https://www.ochaopt.org/content/hostilities-gaza-strip-and-israel-reported-impact-day-173.
- OCHA-Relief-web, ‘UNRWA Situation Report #96 on the situation in the Gaza Strip and the West Bank, including East Jerusalem.All information from 26-27 March 2024, is valid as of 27 March 2024 at 22:30,’ March 29, 2024, https://reliefweb.int/report/occupied-palestinian-territory/unrwa-situation-report-96-situation-gaza-strip-and-west-bank-including-east-jerusalem-all-information-26-27-march-2024-valid-27-march-2024-2230.
- Através de contatos pessoais recebi as seguintes informações: Existem aproximadamente mil judeus messiânicos e 600-700 cristãos servindo nas Forças de Defesa de Israel. Os cristãos palestinos na Cisjordânia estão vivendo uma escalada de restrições e um recrudescimento da violência.
- Nota da Editora: Veja o artigo intitulado “Reflexões sobre a resposta batista à guerra na Ucrânia”, de Alan Donaldson, Análise Global de Lausanne, junho de 2023..
- Nota da Editora: Veja o artigo intitulado “The Impact of the Israeli-Palestinian Conflict on Ministry to Muslims”, [em inglês] de Thomas Harvey, Análise Global de Lausanne, janeiro de 2013, e o artigo intitulado “Vivendo o evangelho em zonas de conflito”, de Eraston K. Kighoma e C.J. Davison, Análise Global de Lausanne, julho de 2023