Global Analysis

Framework de uso ético da IA

Quintin McGrath out 2025

Visão geral

Nos círculos evangélicos, as reações à inteligência artificial (IA) variam desde resistência total até adoção entusiástica. Alguns a veem como uma ferramenta do inimigo; outros a consideram uma dádiva providencial para o nosso tempo: uma “ameaça idólatra”, uma “ferramenta divina” ou algo entre esses extremos. As ferramentas modernas de IA foram projetadas para serem intuitivas e de fácil adoção, mas o uso irrefletido, sem fundamentos éticos, pode gerar consequências imprevistas e prejudiciais. Por outro lado, o medo e a falta de compreensão podem impedir o engajamento, mesmo quando o uso ético orientado pela Bíblia possa oferecer benefícios tangíveis. Independentemente da postura inicial, a influência e o impacto da IA só tendem a crescer nas próximas décadas.

A aplicação da IA no âmbito das igrejas e organizações missionárias envolve dimensões teológicas e éticas específicas que demandam reflexão crítica, discernimento e oração.

Instituições de todos os setores têm se empenhado para incorporar essas tecnologias a fim de se manterem relevantes e eficazes, enquanto tentam estabelecer diretrizes éticas. Ainda que boa parte desse avanço seja motivada por interesses comerciais, a aplicação da IA no âmbito das igrejas e organizações missionárias envolve aplicações específicas, inseridas em dimensões teológicas e éticas específicas que demandam reflexão crítica, discernimento e oração.

À medida que a IA, especialmente a IA Generativa (GenAI), avança em capacidade e acessibilidade, torna-se cada vez mais urgente que os cristãos adotem uma perspectiva ética fundamentada na Bíblia ao utilizá-la. Esta Série LIGHT examina as implicações éticas da IA e destaca as principais questões e discussões sobre seu uso nos diversos contextos da prática missionária. Começamos apresentando um framework do uso ético da IA que dá suporte às subseções que se seguem.

Framework do uso ético da IA em missões

Várias estruturas ou frameworks são utilizados para avaliar o uso ético e responsável da IA, tanto dentro quanto fora da igreja. Alguns têm origem nos campos da medicina, das políticas públicas ou da ética em tecnologia, outros surgem de tradições religiosas que buscam responder com responsabilidade cristã ao avanço da inteligência artificial. O quadro comparativo abaixo destaca os princípios éticos centrais de diferentes modelos representativos, evidenciando áreas de interesse comum.

    FrameworkPrincípios centrados na autonomiaPrincípios de não maleficênciaPrincípios centrados na beneficênciaPrincípios centrados na justiçaDomínios adicionais
IEEE EAD (2019)1Direitos humanosAutonomia informacionalTransparência  Percepção do uso indevidoCompetênciaBem-estarEficáciaResponsabilizaçãoTrês pilares: Valores humanos universaisAutodeterminação políticaConfiabilidade técnica
OECD (20192/20243)Direitos humanos e valores democráticosTransparência e explicabilidadeRobustez, segurança e proteçãoCrescimento inclusivo e bem-estarDesenvolvimento sustentávelResponsabilizaçãoNão discriminaçãoConsiderações econômicas
UE (2019)4Autonomia e supervisão humanasPrivacidade e governança de dadosTransparênciaRobustez técnica e segurançaPrevenção de danosBem-estar social e ambientalDiversidade, não discriminação e equidadeResponsabilizaçãoConformidade legalConformidade ética
UNESCO (2021)5Autonomia humanaPrivacidadeTransparênciaPrevenção de danosBenefício socialSustentabilidadeNão discriminaçãoInclusãoResponsabilizaçãoDiversidadeDireitos humanos e dignidadeSociedades pacíficas
União Africana (2024)6Dignidade humanaCultura e valores africanosSegurança e proteçãoDesenvolvimento centrado nas pessoasUbuntu (bem-estar coletivo)Diversidade e inclusãoÉtica e transparênciaContextualização culturalAlinhamento com a Agenda 2063
Instituto Alan Turing7Respeito (dignidade)Conexão (interação)ExplicabilidadeProteção (contra danos)SegurançaGestão de dadosCuidado (bem-estar)SustentabilidadeJustiçaResponsabilizaçãoFramework de valores SUMPrincípios SSAFE-D

Além desses frameworks, um número crescente de tradições religiosas tem desenvolvido suas próprias abordagens éticas para a IA, cada uma delas fundamentada em convicções teológicas e visões morais distintas. O quadro abaixo compara como as principais comunidades de fé articulam suas prioridades éticas em resposta aos desafios e oportunidades apresentados pela IA.

    FrameworkPrincípios centrados na autonomiaPrincípios de não maleficênciaPrincípios centrados na beneficênciaPrincípios centrados na justiçaAspectos religiosos distintos
ERLC (2019)8Imagem de Deus (dignidade)Responsabilidade moral humanaPrivacidade e direitos sobre dadosResponsabilidade individualInteligência artificial e a responsabilidade moral Prevenção de vieses/danosAplicações de segurança não devem desumanizar, despersonalizar ou causar danosTecnologia a serviço da dignidade humanaAvanços médicos como expressão da graça comumInovação para a glória de Deus, o florescimento humano e o amor ao próximoIgualdade em valor e dignidade humanaPrincípios da guerra justaMordomia bíblicaTeologia da imagem de DeusPrincípios éticos da sexualidadeO trabalho como vocação divina
Aliança Evangélica Suíça (2025)9Responsabilidade individualUso consciente e autocontrolado da tecnologiaProteção contra dependências prejudiciais (preocupação com vícios)Evitar manipulação  Engajamento construtivoServir a Deus e ao próximoMaximizar os potenciais positivos para a humanidade e o planetaEvitar vieses e marginalizaçãoAcesso equitativoBem-estar da comunidadeDaniel como modelo de engajamentoEquilíbrio entre reflexão e açãoEngajamento vocacional de profissionais cristãos de IA
Católica (2025)10Dignidade humana como valor supremoAutonomia humana nas decisões de IAResponsabilidade moral não pode ser delegadaSupervisão humanaPrevenção de danos à dignidade e de ameaças à santidade da vidaProteção dos vulneráveisPromoção do bem comumTecnologia a serviço da vocação humana  Justiça socialDistribuição justa dos benefíciosPromoção da segurança e da paz internacionalDoutrina social católicaBem comumCuidados com a criação
Pensamento judaico11Responsabilidade moral humanaResponsabilidade individual (raciocínio haláchico)Objetos nunca podem ser substitutos dos seres humanosAplicam-se frameworks de responsabilidade (por exemplo, baixo e alto risco) Padrões de avaliação de riscoBenefício comunitárioInovação construtivaTratamento equitativoResponsabilidade comunitáriaProteção dos vulneráveisRaciocínio haláchicoCorpus de responsa Tradição de golemPreservação da unicidade divinaLimites à inovação humana
Islâmica (Corânica) (2025)12O ser humano como administrador responsável (khalifah)Responsabilidade individual pelas atividades envolvendo IAEvitar causar prejuízosProibição de provocar corrupção na TerraUso da IA para facilitar as tarefas humanas e promover assistência mútua Princípio de benefício públicoBem-estar da humanidadeJustiça no uso de IAEquidade e aplicação não arbitráriaOrientação corânicaResponsabilidade de gestão (mordomia)

Ao comparar os dois gráficos, vemos que princípios como autonomia, responsabilidade humana e alinhamento entre seres humanos e IA em frameworks seculares frequentemente se ampliam na ética religiosa para incluir responsabilidade moral e alinhamento teológico. Ao conceito de bem-estar, acrescentam-se frequentemente elementos como mordomia, formação espiritual e a centralidade do florescimento comunitário e relacional. De maneira semelhante, os conceitos de justiça e responsabilidade são aprofundados no contexto da ética religiosa para abarcar expressões da dignidade humana, a santidade da vida e nossa responsabilidade moral perante Deus.

SECULAREXTENSÕES RELIGIOSAS
Autonomia (ex. responsabilidade humana) 
Supervisão humana+ Responsabilidade moral
Transparência e explicabilidade 
Alinhamento humano-IA+ Alinhamento teológico
Beneficência (ex.: bem-estar) 
Sustentabilidade e meio ambiente+ Cuidados com a criação
Benefício público e bem comum+ Florescimento comunitário e relacional
 + Formação espiritual
Não maleficência (ex.: ausência de dano) 
Privacidade e proteção de dados 
Justiça (ex.: equidade e imparcialidade) 
Responsabilidade e supervisão humana+ Responsabilidade moral
Inclusão e não discriminação+ Dignidade e santidade da vida

Com base nessa fundamentação, propomos uma avaliação da IA ancorada nos princípios bíblicos e orientada pela missão por meio dos seguintes temas-guia: (1) Alinhamento com a Grande Comissão, (2) Alinhamento relacional, (3) Alinhamento de utilidade e equidade e (4) Alinhamento moral. Em conjunto, essas categorias oferecem um referencial para um engajamento fiel com a IA a serviço da Grande Comissão.

Framework ético e cristão e principais alinhamentos

Alinhamento com a Grande Comissão

O primeiro passo para refletir sobre uma IA biblicamente responsável é colocar no centro de tudo o nosso relacionamento singular com Deus, reconhecendo que somos portadores de sua imagem e assumindo os papéis que ele nos conferiu de mordomia e domínio sobre a terra. Gênesis 1.26-27 afirma que fomos criados à imagem de Deus. Ele soprou sua vida em nós (Gn 2.7). Gênesis 1.28 estabelece nosso propósito: encher, subjugar e governar a terra, e cuidar dela (Gn 2.15). Miqueias 6.8 reforça nossa responsabilidade moral como seres humanos e representantes de Deus, chamando-nos a agir com justiça, amar a misericórdia e andar humildemente com nosso Deus. Jesus, reiterando os maiores mandamentos de Deus, nos remete ao Shemá (Dt 6.4-5), que exige que amemos a Deus de todo o coração e que amemos o próximo como a nós mesmos (Lv 19.18).

Os sistemas de IA devem honrar a dignidade dos seres humanos como portadores únicos da imagem de Deus. Devem também apoiar os princípios bíblicos de justiça, verdade e amor, servindo aos propósitos do reino, de shalom e de florescimento humano.

Para nos ajudar na aplicação prática desses conceitos, sugerimos a reflexão sobre as seguintes perguntas: Esta aplicação de IA respeita nossa dignidade humana como portadores da imagem de Deus? Ela impacta nossa responsabilidade moral? Em que medida ela se alinha e reforça os princípios bíblicos de justiça, verdade e amor?

Alinhamento relacional

Parte da singularidade humana reside em nossa capacidade de relacionamento, alicerçada em nossa comunhão com Deus e uns com os outros (Jo 17.20–26; 1Jo 4.7–21). Jesus veio à terra como Deus Encarnado, Emanuel (Is 7.14; Mt 1.20–23), incorporando a presença divina nas relações humanas. No cerne desse design relacional está a própria Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo existindo em perfeita e eterna comunhão. Feitos à imagem desse Deus trino, somos relacionais por natureza, criados não apenas para a fé individual, mas para o amor mútuo, a comunhão encarnada e a interdependência.s greatest commands, points us to the Sh’ma (Deut 6:4-5), requiring us to love God completely, and also to love our neighbors as ourselves (Lev 19:18).

A inteligência artificial não deve interferir em nossa comunhão com Deus. Pelo contrário, deve fortalecer conexões humanas autênticas.

A inteligência artificial não deve interferir nesses relacionamentos essenciais; nem em nossa comunhão com Deus, nem em nossa conexão com os outros. Pelo contrário, deve ser utilizada para reforçá-los e possibilitá-los: fortalecendo conexões humanas autênticas dentro e fora da igreja, na família, entre gerações e entre culturas.

As principais perguntas a serem feitas incluem: Essa tecnologia fortalece ou enfraquece os relacionamentos humanos autênticos? A aplicação de IA promove a confiança comunitária ou substitui a conexão real por uma conexão artificial? De que maneira ela molda a maneira como amamos, ouvimos e servimos uns aos outros? Como a IA promove ou dificulta nosso relacionamento com Deus?

Alinhamento entre utilidade e equidade

Jesus nos instruiu a amar o próximo como a nós mesmos (Mt 22.39), chamando-nos para uma vida de serviço ativo e sacrificial. Ao avaliar a utilidade da inteligência artificial, devemos perguntar se ela realmente atende às necessidades humanas e potencializa, não diminui, nossa capacidade de amar e servir uns aos outros. Isso está em consonância com o chamado profético de Miqueias 6.8 para praticar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente com Deus. As Escrituras nos exortam repetidamente a defender a causa dos pobres, dos marginalizados e daqueles que não têm voz, tornando a equidade e a justiça princípios essenciais e inegociáveis em qualquer avaliação ética da tecnologia.

Justiça e utilidade também estão inseparavelmente associadas às questões de sustentabilidade. Desde os primeiros capítulos de Gênesis, somos lembrados de que a terra pertence ao Senhor e que a humanidade foi incumbida de cuidar dela – não para exploração, mas para uma administração fiel. O desenvolvimento e o uso da IA frequentemente exigem consumo significativo de energia, infraestrutura de computação e alocação de recursos. Esses custos ambientais e sociais recaem com mais intensidade sobre os pobres e desfavorecidos. A inteligência artificial ética, portanto, deve ser avaliada não apenas em termos de quem se beneficia e quem é prejudicado, mas também pelo impacto que causa neste mundo compartilhado, especialmente para as gerações futuras.

Devemos nos perguntar: Nossas ferramentas de IA atendem a necessidades humanas genuínas ou criam dependências artificiais? Elas reduzem ou ampliam a desigualdade digital? São orientadas por princípios que priorizam a justiça e a sustentabilidade ou apenas pela busca de eficiência? A verdadeira mordomia exige cultivar tanto a expertise quanto o discernimento, para que essas tecnologias sejam usadas de forma sábia, equitativa e fiel.

Alinhamento moral

Para exercer bem nossa responsabilidade como mordomos, devemos permanecer atentos ao uso da IA e garantir que compreendamos e mantenhamos controle sobre seus sistemas. As Escrituras deixam claro que Deus nos responsabiliza por nossas palavras e ações. Também somos responsáveis uns pelos outros como povo de Deus, e somos chamados a amar, servir e proteger uns aos outros na verdade.

Como seres moralmente responsáveis diante de Deus, jamais podemos atribuir responsabilidade moral às máquinas. Não se deve permitir que a inteligência artificial se apresente como humana, seja em interações escritas ou verbais. É essencial haver total transparência sobre como e quando a IA é utilizada, juntamente com explicações compreensíveis de suas decisões, conhecimento de seu funcionamento e clareza sobre quem é responsável por seus resultados.

Como seres moralmente responsáveis diante de Deus, jamais podemos atribuir responsabilidade moral às máquinas.


Isso exige que desenvolvedores e líderes ministeriais se perguntem: Nossa solução de IA se identifica claramente como não humana? Está evidente quem é responsável pela IA e por seus resultados? Nossos sistemas de IA são usados com integridade, transparência e supervisão humana adequada? Existem mecanismos de proteção que identifiquem e tratem erros, danos e consequências não intencionais? Em última análise, devemos assumir a responsabilidade pelas tecnologias que usamos e compartilhamos com os outros.

Conclusão

Embora este framework de uso ético da IA sirva como ponto de partida, não se pretende que seja uma abordagem abrangente. Em vez disso, ele oferece uma perspectiva básica e uma ferramenta de alto nível para avaliar o design e o uso da IA em conformidade com a ética bíblica. A avaliação completa de qualquer sistema exige uma análise mais aprofundada, que inclui avaliação técnica e, quando necessário, verificação por auditores independentes.

Ainda assim, a ética no plano abstrato não é suficiente. A aplicação prática é o que realmente importa. O verdadeiro teste de qualquer estrutura reside em como ela influencia as decisões em contextos específicos. Por essa razão, os outros artigos desta Série LIGHT exploram uma variedade de casos de uso, examinando como a inteligência artificial já está sendo aplicada em diversos aspectos dos esforços da Grande Comissão, desde o discipulado e da tradução da Bíblia até o evangelismo, o ministério da igreja e a missão integral. Nossa esperança é capacitar a igreja global com discernimento e imaginação para um engajamento coerente com os valores cristãos nessa nova fronteira tecnológica.

Notas finais

  1. Institute of Electrical and Electronics Engineers. Ethically Aligned Design: A Vision for Prioritizing Human Well-Being with Autonomous and Intelligent Systems. 1 ed., 2019. standards.ieee.org/content/ieee-standards/en/industry-connections/ec/autonomous-systems.html.
  2. OECD. ‘Scoping the OECD AI Principles.’ (2019). https://doi.org/10.1787/d62f618a-en.
  3. OECD. Recommendation of the Council on Artificial Intelligence: OECD/LEGAL/0449, 2025.
  4. European Union. Ethics Guidelines for Trustworthy AI, 2019.
  5. UNESCO. Recommendation on the Ethics of Artificial Intelligence, 2021.
  6. African Union. Continental Artificial Intelligence Strategy: Harnessing AI for Africa’s Development and Prosperity, 2024.
  7. Leslie, David, Cami Rincón, Morgan Briggs, Antonella Perini, Smera Jayadeva, Ann Borda, S. J. Bennett, et al. AI Ethics and Governance in Practice: An Introduction. The Alan Turing Institute, 2023. www.turing.ac.uk/news/publications/ai-ethics-and-governance-practice-introduction.
  8. ERLC. ‘Artificial Intelligence: An Evangelical Statement of Principles.’ (2019). Accessed 19 August 2025. https://erlc.com/policy-content/artificial-intelligence-an-evangelical-statement-of-principles/.
  9. Swiss Evangelical Alliance. ‘Gemeinde & Digitalisierung: KüNstliche Intelligenz (KI) in Der Kirche.’ (2025). Accessed 19 August 2025. www.each.ch/wp-content/uploads/2025/05/250522_Arbeitspapier_KI_und_Kirche_25_web.pdf.
  10. 1Vatican. ‘Antiqua Et Nova: Note on the Relationship between Artificial Intelligence and Human Intelligence.’ Updated 28 January 2025, 2025, accessed 19 August 2025, press.vatican.va/content/salastampa/it/bollettino/pubblico/2025/01/28/0083/01166.html#ing.
  11. Kalman, David Zvi. ‘Artificial Intelligence and Jewish Thought.’ Chap. 5 In The Cambridge Companion to Religion and AI, (Cambridge,UK: Cambridge University Press, 2024),69-87.
  12. Fauzi, Muhammad Rifqi, and Kharis Nugroho. ‘The Ethics of AI Usage from Perspective of the Qur’an.’ Proceeding ISETH (International Summit on Science, Technology, and Humanity) (2025-01-21 2025): 819-25. doi.org/10.23917/iseth.5467.

Autoria (bio)

Quintin McGrath

Quintin McGrath (Doutor em Administração de Empresas pela Universidade do Sul da Flórida) é um ex-executivo global de TI na Deloitte e fundador da QplusAI LLC, que ajuda a promover a transformação ética da IA em organizações ao redor do mundo. Como consultor, educador e pesquisador associado e conselheiro da AI & Faith, com doutorado em IA, ética e gestão de riscos, ele usa seus 24 anos de experiência executiva internacional em tecnologia para ajudar empresas a implementar a IA de forma responsável, ao mesmo tempo que amplia a influência do reino de Deus no ambiente corporativo. Seu trabalho foi publicado nos periódicos IEEE Transactions on Engineering Management; AI and Ethics; e MIS Quarterly Executive.